Zelaya é acusado de fraude, falsificação de documentos públicos e abuso de autoridade, acusações que se estendem aos ministros da Previdência, Enrique Flores; de Finanças, Rebeca Santos; e do Fundo de Investimento Social, Antonio Borjas.
Agencia Estado - O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, condenou a petição que a promotoria de seu país fez aos tribunais para que ordenem sua prisão e de quatro de seus colaboradores por corrupção. A reação do presidente deposto veio logo depois de a promotoria ter apresentado processo por três novos crimes contra ele, além de acusações contra quatro pessoas que foram seus funcionários. A promotoria o acusa de desviar, em setembro de 2008, algo em torno de US$ 1,5 milhão do orçamento do fundo de Investimento Social e destinado o dinheiro a gastos com propaganda para promover a convocação de uma assembleia constituinte, que no final resultou em sua deposição do cargo. Zelaya é acusado de fraude, falsificação de documentos públicos e abuso de autoridade, acusações que se estendem aos ministros da Previdência, Enrique Flores; de Finanças, Rebeca Santos; e do Fundo de Investimento Social, Antonio Borjas. A juíza do caso, Elvira Meza, disse que deve emitir sua sentença na segunda-feira. Ela pode desconsiderar as acusações ou ordenar a prisão dos acusados para dar continuidade ao processo. Zelaya enfrenta, desde agosto, outras quatro acusações: atentar contra a forma democrática de governo, traição à pátria, usurpação de funções públicas e abuso de autoridade.
Metamorfose latino-americana: Lulalaya, Zelula, Lulazela, Zelulaya
Vizinhos de embaixada em Honduras querem indenização do Brasil
Enviado especial da BBC Brasil a Tegucigalpa - A normalidade começa a voltar ao poucos à vizinhança da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, ficou abrigado por mais de quatro meses antes de deixar o país. Com o acesso às ruas liberado, os vizinhos começam agora a contabilizar os prejuízos causados pelos quatro meses de cerco, e alguns, inclusive, esperam ganhar algum tipo de indenização.
Muitos dos pontos comerciais, escritórios e consultórios médicos nas imediações viram seu movimento cair de maneira drástica depois que Zelaya se abrigou no prédio da representação diplomática, e alguns tiveram que fechar suas portas. Grande parte dos clientes se afastou devido à exigência de autorização para entrar na área isolada. Indenização O consultório da dentista Jacqueline Rittenhouse, por exemplo, viu seu movimento cair cerca de 70% desde o cerco, enquanto o aluguel e as contas de água e luz continuavam chegando. A dentista agora espera receber algum tipo de ressarcimento pelos prejuízos causados pelo cerco. "Os militares fizeram uma pesquisa para saber quais foram os danos que tivemos, para entrar com uma ação legal contra a embaixada do Brasil, por ter abrigado esta pessoa (Zelaya)". Brasil Ainda de acordo com Rittenhouse, a embaixada brasileira não é mais bem-vinda na vizinhança. "Agora, nós não queremos mais a embaixada do Brasil aqui perto, porque não queremos que tenha outro asilado lá, nos afetou muito", diz. LEIA AQUI
agência nacional de aviação civil
assembléia legislativa de perrnambuco