O PMDB vai jogar na CPI da Petrobras como um bom e velho blefador na mesa de truco.(Denise Rothenburg)
O partido acredita que tem todas as cartas importantes, a saber: 1) O líder do governo, Romero Jucá, já avisou, por exemplo, que não cederá nem relatoria, nem presidência da CPI à oposição. Essas duas posições são assim como o Zap (quatro de paus) e o sete de copas, duas das quatro manilhas, segundo os jogadores. Podem aí contrrolar o ritmo dos trabalhos e o que será investigado. 2) Acreditam ter ainda o Às de espadas, com o tempo a seu favor, uma vez que vem o recesso. E, ainda, o sete de ouros, que, na CPI, significa a maioria de sete a oito votos dos 11 que compõem a Comissão. O PMDB e o governo esquecem, no entanto, que, a lógica da CPI, assim como a do truco, se baseia naquela que envolve todo o jogo de azar: o imponderável. Se as denúncias começarem a se acumular sob o tapete, a pressão para investigar __ ainda mais num ano eleitoral __ será implacável. E cada jornal do país colocará seus perdigueiros, com ou sem diploma, atrás das notícias nos mais diversos níveis. Da parte do Blog da Denise, do Correio Braziliense, a jornalista disponibiliza um email mais fácil> deniserot@terra.com.br para quem tiver dificuldades de postar comentários sobre a Petrobras. Afinal, enquanto as excelências estiverem no recesso, nós jornalistas de Brasília, vamos ter tanto tempo, que vai sobrar até uns minutos para se deliciar com a beleza dos ipês floridos, diz Denise.
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