Comando globalizado
As organizações criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, aumentaram sua presença internacional, atuando em países como Bolívia, Paraguai e, "possivelmente", Portugal. A afirmação é do relatório anual do Departamento de Estado dos EUA que traça um painel da situação das drogas no mundo. Segundo o texto, divulgado na sexta, crescem também as ligações do PCC e do CV com traficantes colombianos e mexicanos. A renda da colaboração no exterior os ajudaria a comprar armas e a manter o controle de favelas em cidades como Rio e São Paulo. A conclusão vem a público num momento em que Portugal especula sobre a presença de dois supostos membros do PCC no país e a criação de uma facção local. Ler mais aqui
Comentário de um leitor do blog da Santa sobre o PCC, publicado em 14.02.2007
"É triste. Muito triste ver até onde chegamos. Ao longo da história foi-se construindo a ruína de nosso sistema judiciário.Qual a cidade de médio ou pequeno porte, hoje, que não tem um novo fórum em construção, prédios magnifícios em mármores e granitos sofisticados? Palácios para todos os níveis da justiça? O que acontece é que as verbas que sobram no judiciário para essas construções megalomaníacas, que abocanham 10, 15% em propinas, tem origem no mesmo bolso de onde tentam tirar cada vez mais dinheiro, alegando que falta para a construção de presídios e reformatórios infanto-juvenis. Por que há dinheiro para esses palácios e falta para prisões? De que adianta mudar o código penal e a idade para por gente da cadeia se não há cadeias (e as que há são escolas do crime - UniPCC)? O problema é fácil de resolver; falta vontade e coragem política. Os recursos para contruir prisões vem do poder executivo e dos palácios do poder judiciário. Por que não se transfere o ônus da construção das penitenciárias para onde a verba está jorrando para alguns se esbaldarem? Tenho vergonha quando vejo esses vídeos. Não só pelo tipo de político que costumamos eleger para fazer e reformar nossas leis, como também pela seqüência de erros que se acumularam durante décadas, se não séculos.As oligarquias não se extinguem: palácios para as togas; chiqueiros para os miseráveis. É assunto demais para um só post. Paro por aqui". Silvio Vasconcellos
agência nacional de aviação civil
assembléia legislativa de perrnambuco