Nas fotos: a ex-assessora na casa civil, antes envolvida no crime do dossiê, agora ministra empossada por Lula, envolvida com toda a família no novo mensalão e Dilma que a indicou como sua substituta para chefiar a Casa Civil
Aquela nota impressionante divulgada por Erenice Guerra, ministra da Casa Civil (indicada por Dilma) está no site da Presidência da República (aqui), caso o governo não a tenha tirado. Não creio que o tenha feito. Houve um tempo em que esses caras faziam o errado mesmo sabendo o que era o certo. Agora, tenho dúvidas se conseguem distinguir uma coisa de outra. Caminharam da imoralidade para a amoralidade. É claro que a situação pediria uma entrevista ou, vá lá, uma nota da Casa Civil, mas não essa, vazada numa linguagem da mais absoluta e rasteira delinqüência política. A propósito: Erenice Guerra sabe falar ou só bate papo em padaria? Por Reinaldo Azevedo - continua aqui
- Aprenda como se investiga um petista no governo Lula;
- Num país sério, e-mail bastaria para pôr Erenice na rua;
- Lula assume operação para blindar Erenice (e Dilma) para culpar Serra por denúncias;
Lula e Dilma posando com o aliado José Dirceu da cúpula do partido e mentor da campanha de Dilma, condenado pela Comissão de Ética e indiciado pelo Supremo Tribunal Federal, como o chefe da quadrilha do mensalão do PT
Dilma e Lula com o aliado José Sarney, presidente do Senado, figura execrada publicamente e denunciado juntamente com o filho em vários crimes de corrupção.
Lula pede votos para aliados no Amapá que foram presos por currupção na sexta-feira. Também confira vídeo no YouTubeonde aparece Lula pedindo voto para o candidato ao SENADO, Waldez Góes, que também está na cadeia.
1. Em programa eleitoral, Lula pediu votos a candidato preso pela PF
2. 'É melhor ser amigo da rainha do que ser o próprio rei', diz Lula em SBC
3. José Serra: 'Se Dilma vencer, Lula não se elege nem deputado'
4. O dissimulado Mercadante usa TV para rebater críticas
5. Como nunca antes neste país, Lula desmoralizou o Congresso permitindo o mensalão
6. Servidora suspeita de forjar autorizações para vazamento diz que agia a mando da Receita
7. A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1 - FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA. PIOR: ERENICE PARTICIPA DE REUNIÕES. COMISSÃO: 6%;
8 - A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 2 - Israel Guerra, o desmemoriado. Ou:A empresa “Capital” e a teia petista;
9 - A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 3 - “Está na hora de você conhecer a doutora”;
10 - A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 4 - Israel recobra a memória; “Mas isso vai mudar a eleição?”. Ou: o dever do jornalismo;
11 - Erenice é Dilma 1 - O Caso da Venda da Varig. Ou: os US$ 24 milhões que viraram US$ 320 milhões;
12 - Erenice é Dilma 2 - O caso do dossiê sujo contra FHC e Ruth Cardoso;
13 - Erenice é Dilma 3 - O caso Lina Vieira;
14 - A pesquisa Datafolha, a política, a democracia e o estado de direito;
15 - Como essa gente é previsível!!!;
16 - Skaf decidiu competir com Tiririca;
17 - Com 50%, Dilma mantém vantagem, e quadro é de estabilidade, diz Datafolha;
18 - Lula promete ser lobista se Dilma for eleita, é isso?;
19 - No Ibope, Alckmin aparece com 24 pontos de vantagem e vence no primeiro turno;
20 - Cai vantagem de Beto Richa no Paraná;
21 - Acho que estamos diante de mais um furo histórico deste blog;
22 - Os passos da farsa dentro da farsa;
23 - Lula já não preside o país; agora, só faz campanha. No palanque, espanca a verdade, mas eu a resgato;
24 - Um programa especial para “inteliquituais”: o Pro-Saco;
25 - Sigilo fiscal de genro de Serra também foi violado com procuração falsa, diz PF; Receita Federal mentiu;
26 - É Lula quem diz: “Waldez está com Dilma”. E também está na cadeia;
27 - Fralda ou fraude, o conteúdo é o mesmo, certo?;
28 - Com um mercadista e um Mercadante no palanque, Lula confessa o propósito de matar o Senado;
29 - A marcha dos ignorantes a serviço do adesismo. Os candidatos a “inteliquituais” do regime estão assanhados;
30 - Bem-vindo, Caio Blinder!
"Se a Constituição valesse para todos, o presidente da República já teria sido demitido por abandono de emprego"
"O candidato ao Senado de Lula, Dilma e Sarney conseguiu uma vaga na cadeia"
"Marco Antonio Villa: ‘O lulismo desqualifica a política e abre caminho para o autoritarismo’
Só porque é popular uma pessoa pode escarnecer de todos, ignorar a lei, zombar da Justiça, enaltecer notórios malfeitores, afagar violentos ditadores, tomar para si a realização alheia, mentir e nunca dar um passo que não seja em proveito próprio?
Depende. Um artista não poderia, sequer ousaria fazer isso, pois a condenação da sociedade seria o começo do seu fim. Um político tampouco ousaria abrir tanto a guarda.
A menos que tivesse respaldo. Que só revelasse sua verdadeira face lentamente e ao mesmo tempo cooptasse os que poderiam repreendê-lo, tornando-os dependentes de seus projetos dos quais aos poucos se alijariam os críticos, por intimidação ou desistência.
A base de tudo seria a condescendência dos setores pensantes e falantes, consolidada por longo tempo.
Para compor a cena, oponentes tíbios, erráticos, excessivamente confiantes, covardes diante do adversário atrevido, eivados por ambições pessoais e sem direito a contar com aquele consenso benevolente que é de uso exclusivo dos representantes dos fracos, oprimidos e ignorantes.
O ambiente em que o presidente Luiz Inácio da Silva criou o personagem sem freios que faz o que bem entende e a quem tudo é permitido - abusar do poder, usar indevidamente a máquina pública, insultar, desmoralizar _ sem que ninguém se disponha ou consiga lhe pôr um paradeiro - não foi criado da noite para o dia.
Não é fruto de ato discricionário, não nasceu por geração espontânea nem se desenvolveu apenas por obra da fragilidade da oposição. É produto de uma criação coletiva.
Da tolerância de informados e bem formados que puseram atributos e instrumentos à disposição do deslumbramento, da bajulação e da opção pela indulgência. Gente que tem pudor de tudo, até de exigir que o presidente da República fale direito o idioma do País, mas não parece se importar de lidar com gente que não tem escrúpulo de nada.
Da esperteza dos arautos do atraso e dos trapaceiros da política que viram nessa aliança uma janela de oportunidade. A salvação que os tiraria do aperto no momento em que já estavam caminhando para o ostracismo. Foram todos ressuscitados e por isso são gratos.
Da ambição dos que vendem suas convicções (quando as têm) em troca de verbas do Estado, sejam sindicalistas, artistas, prefeitos ou vereadores.
Da covardia dos que se calam com medo das patrulhas.
Do despeito dos ressentidos.
Do complexo de culpa dos mal resolvidos.
Da torpeza dos oportunistas.
Da pusilanimidade dos neutros.
Da superioridade estudada dos cínicos.
Da falsa isenção dos preguiçosos.
Da preguiça dos irresponsáveis.
Lula não teria ido tão longe com a construção desse personagem que hoje assombra e indigna muitos dos que lhe faziam a corte, não fosse a permissividade geral.
Nada parece capaz de lhe impor limites. Se conseguir eleger a sucessora, vai distorcer a realidade e atuar como se presidente fosse. Se não conseguir, não deixará o próximo governo governar.
Agora, é sempre bom lembrar que só fará isso se o País deixar que faça, como deixou que se tornasse esse ser que extrapola.
Recibo. O presidente Lula resolveu reagir e há três dias rebate a oposição no caso das quebra dos sigilos fiscais para negar a existência de propósitos político-eleitorais.
Ocorre que faz isso usando exclusivamente argumentos político-eleitorais. Em nenhum momento até agora o presidente se mostrou preocupado com o fato de sabe-se lá quantas pessoas terem tido seus sigilos violados e seus dados cadastrais abertos por funcionários da Receita sabe-se lá por quê.
O presidente tampouco pareceu sensibilizado com a informação do ministro da Fazenda de que os vazamentos ocorrem a mancheias.
Esses cidadãos não receberam do presidente Lula uma palavra de alento ou garantia de que seus direitos constitucionais serão preservados.
Lula só responde a Serra, só trata do assunto na dimensão eleitoral e assim confirma que o caso é de polícia, mas também é de política.
A comparação escancarou o abismo
No segundo turno da eleição de 1998, um folheto sem maiores refinamentos nem requintes marqueteiros transformou-se na mais didática peça de propaganda da disputa pelo governo de São Paulo ─ e numa poderosa arma política de Mário Covas, que buscava a reeleição no duelo com Paulo Maluf. Para comparar os dois candidatos, os assessores do governador relacionaram nove contrastes. Tanto bastou para escancarar o abismo que separava Covas de Maluf.
O que espera a oposição para recorrer à mesma fórmula, agora comparando os candidatos à Presidência da República? Basta substituir Mário Covas por José Serra, Paulo Maluf por Dilma Rousseff e repetir o texto quase integralmente. Os retoques são poucos. Na coluna da esquerda, só o nono item precisa ser corrigido. Como Covas já salvou São Paulo, Serra foi dispensado de fazê-lo. Limitou-se a melhorar o que recebeu em bom estado.
Na coluna da direita, dois itens devem ser revistos. Dilma Rousseff não poderia ter quebrado um Estado que não governou. Mas pode quebrar o Brasil. Também está longe dos 50 processos acumulados por Maluf. Em contrapartida, Maluf não se meteu com grupos armados que queriam trocar a ditadura militar pela ditadura do proletariado.
O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, reconheceu nesta quarta-feira (1º) que houve fraude na procuração que foi usada para quebrar o sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. Segundo ele, o caso foi encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal). Em comunicado lido hoje, Cartaxo afirmou que Verônica Serra não reconheceu como sendo dela a assinatura na procuração, que também não tinha reconhecimento de firma pelo cartório do 16º Tabelionato de Notas de São Paulo.
Cartório desmente PT: Atella foi filiado ao partido por seis anos
Embora tenha sido desmentido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, o PT continua a alegar que o contador Antonio Carlos Atella nunca foi um militante ativo da legenda. Apontado como responsável pela falsificação de uma procuração em nome de Verônica Serra, que teve o sigilo fiscal violado, ele se filiou ao partido em 2003 e esteve em situação regular no partido durante seis anos.
Na década de 90, Dilma montou duas lojas para vender bugigangas importadas do Panamá. Não deu certo. A gerente do PAC não conseguiu levar o negócio adiante. O “empreendimento” durou um ano e cinco meses. Fechou em julho de 1996. “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas, quando ela abriu, era tipo R$ 1,99. Eram uns cacarecos”. A afirmação é de Bruno Kappaun, dono de uma tabacaria no centro comercial Olaria, onde se instalou uma das lojas. E como Dilma explica a sua incompetência? Vocês podem não acreditar, mas aconteceu! Ela culpou… FHC!!! Não por acaso, o nome do empreendimento era “Pão & Circo”. Pão, pelo visto, não rendeu. Mas continua a render circo…
Na tarde desta terça, depois de um encontro com Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a mulher que quer comandar o Brasil explicou por que não conseguiu tocar duas lojinhas de 1,99: “Quando o dólar está 1 por 1 e passa para 2 ou 3 por 1, ele [o microempresário] quebra. É isso que acontece com o microempresário, ele fecha. A minha experiência é essa e de muitos microempresários desse pais”.
Ah, bom!
Só que Dilma está contando o contrário da verdade. E isso parece ser um traço compulsivo de seu caráter. O que quer dizer “dólar a 3 por 1″? É assim, com essa clareza, que ela pretende governar o país se eleita?
Todos vocês sabem que lojas de produtos importados prosperam com mais facilidade quando a moeda local está valorizada em relação ao dólar, certo? Gastam-se menos reais para comprar bugigangas lá fora. É o que temos hoje, diga-se. Os brasileiros nunca gastaram tanto em viagens ao exterior porque os preços, em dólar, estão baixos.
Não! Dilma fechou por incompetência mesmo! Ela abriu sua lojinha quando um dólar valia menos de R$ 1. Era o melhor momento. E fechou quando havia justamente a paridade, “1 por 1″, e não “3 por 1″, como ela afirma. Segue a cotação do dólar em real mês a mês, enquanto a loja da ministra durou. Com competência, poderia ter ficado rica trabalhando:
1995 | |
Fevereiro | 0.837 |
março | 0,884 |
Abril | 0,905 |
Maio | 0,891 |
Junho | 0,909 |
Julho | 0,926 |
Agosto | 0,942 |
Setembro | 0,953 |
Outubro | 0,958 |
Novembro | 0,962 |
Dezembro | 0,967 |
1996 | |
Janeiro | 0,972 |
Fevereiro | 0,982 |
Março | 0,986 |
Abril | 0,989 |
Maio | 0,995 |
Junho | 1,001 |
Julho | 1,006 |
Vale dizer: Dilma teve a sua lojinha de porcariada importada do Panamá no melhor momento da história do Brasil para se ter algo do tipo — aliás, para se vender importados, para ricos ou para pobres. Como se nota, não só o real não estava desvalorizado como foi o período de maior valorização de sua história. Aliás, os críticos do governo acusavam a valorização excessiva, não o contrário. E não é por acaso. Vejam as tabelas acima.
Querer acusar o governo anterior por um fracasso pessoal revela, sem dúvida, um traço de caráter. Mentir de forma tão abismal sobre um período da economia, afirmando justamente o contrário do que aconteceu, bem, aí já é uma questão que tem também uma dimensão política. E eu fico muito impressionado que uma mentira possa ser dita com esse desassombro, com essa ligeireza, na certeza de que não será contraditada.
Mas eu entendo: essa gente se acostumou a dizer qualquer coisa. A besteira vai para a rede, ninguém contesta, e fica tudo por isso mesmo. Afinal, vivemos a era do “aspismo”. Se Dilma afirmar que rinoceronte é uma ave, sua versão será publicada sem contestação. Quem quiser que forneça o “outro lado”, e o leitor escolhe se rinoceronte é ave ou réptil, se é que me entendem…
Por Reinaldo Azevedo
agência nacional de aviação civil
assembléia legislativa de perrnambuco