Domingo, 30 de Maio de 2010
Quando se afere a imagem de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), tecnicamente empatados nas últimas pesquisas, os eleitores de Dilma acham Serra mais preparado para ser presidente do Brasil
Ao fazer um cruzamento entre os dados da pesquisa, descobre-se que 51% dos eleitores que declaram votos em Dilma acham Serra mais experiente, o mais inteligente, o mais realizador e o mais preparado para ser o presidente do Brasil. Confira os quesitos da pesquisa:
- o mais experiente - 64% dos eleitores de Dilma votaram em SERRA
- o mais inteligente - 42% dos eleitores de Dilma votaram em SERRA
- o mais realizador - 40% dos eleitores de Dilma votaram em SERRA
- o mais preparado "para presidente" - 45% dos eleitores de Dilma votaram em SERRA
Já, os percentuais da petista Dilma Rousseff, nesses mesmos quesitos, são 17%, 23%, 24% e 29%, respectivamente. E, a candidata do do PV, Marina Silva fica num longínquo terceiro lugar... Os dados são de pesquisa Datafolha de 20 e 21 de maio, com 2.660 eleitores em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Aqui
Para EUA, pacto de Teerã é ''inaceitável''
Os americanos disseram que "nunca pediram aos brasileiros que saíssem negociando em nome dos americanos". A carta de Obama não continha instruções para negociação."
Os EUA qualificaram ontem o acordo mediado por Brasil e Turquia com o Irã de "inaceitável" e informaram que a carta enviada pelo presidente Barack Obama ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se consistia em "instruções para negociação".
Contradizendo o Itamaraty, o governo americano afirmou ainda que o chanceler Celso Amorim "sabia perfeitamente" que o acordo de troca de combustível com o Irã, fechado no dia 17, não levaria os EUA a desistirem das sanções contra Teerã. Os EUA rejeitaram o acordo sob o argumento de que ele não resolvia o problema de o Irã continuar enriquecendo urânio. Amorim e o governo brasileiro esperavam que, com o acordo, os EUA deixassem de buscar as sanções. na ONU contra o Irã.
O Itamaraty sustenta que o Brasil fez tudo o que Obama recomendava na carta enviada a Lula em 20 de abril. "Ninguém nos disse: olha, se eles não pararem com o enriquecimento a 20%, esqueça o acordo", disse Amorim nesta semana.
Washington convocou uma entrevista para "esclarecer" pontos sobre o acordo e desmentiu Amorim. "O ministro das Relações Exteriores do Brasil sabia perfeitamente da importância dessa questão (do enriquecimento)", disse um dos três altos funcionários do governo que participaram da entrevista. "Em fevereiro, o subsecretário Bill Burns reuniu-se com Amorim e discutiu esse assunto longamente, e a secretária Hillary Clinton também falou disso com Amorim e com Lula", disse outro funcionário.
Os americanos disseram também que "nunca pediram aos brasileiros que saíssem negociando em nome dos americanos". A carta de Obama a Lula, segundo eles, era apenas uma reação à ideia proposta pelos brasileiros e turcos. "Não sentimos a necessidade de sermos abrangentes em relação a tudo o que seria necessário para um acordo aceitável com o Irã. A carta não continha instruções para negociação."
Os americanos afirmaram que o acordo é "simplesmente inaceitável", pois ele permite que o Irã continue enriquecendo urânio, o que vai contra as atuais resoluções da ONU. Afirmaram ainda que o acordo está defasado, porque hoje o Irã já tem um estoque de urânio muito maior do que tinha em outubro, quando as potências fizeram proposta parecida. Continua aqui
Publicado por Blog da Santa às 15:25 |
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Sexta-feira, 28 de Maio de 2010
“Evo Morales, o protegido de Lula e Dilma, continua a dirigir entidade de cocaleros”
"O BRASIL PAGA PARA, NA PRÁTICA, O GOVERNO DA BOLÍVIA METER COCAÍNA NO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO".
A Rádio CBN entrevistou a professora Jimena Costa, da Universidad Mayor, de La Paz, na Bolívia. Ela foi convidada a falar sobre a afirmação do pré-candidato tucano, José Serra, que apontou uma obviedade: o governo boliviano é conivente com o tráfico de cocaína para o Brasil. Pasme! (Dilma, a candidata sintética, o top-top Marco Aurélio Garcia e o chefe do mensalão José Dirceu, ficaram muito chateados com a afirmação de Serra e saíram em defesa do governo boliviano).
Pois bem. Leiam trechos do que disse Jimena Costa, que estuda o assunto:
1 – mesmo na Presidência da República, Evo Morales continua a liderar a entidade dos cocaleros;
2 – só 3% da produção de folhas de Chapare vai para o chamado uso tradicional: mascar. Os outros 97% se transformam em cocaína, a maioria “exportada” para o Brasil.
Não obstante, Lula lhe deu a Petrobras de presente, cedeu à chantagem no caso do preço do gás e molhou a sua administração com financiamento do BNDES. Ou seja: O BRASIL PAGA PARA, NA PRÁTICA, O GOVERNO DA BOLÍVIA METER COCAÍNA NO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO.
Fonte: http://blogenaro.blogspot.com/2010/05/evo-morales-o-protegido-de-lula-e-dilma.html
Publicado por Blog da Santa às 18:01 |
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imagem: seleção brasileira chega a Joanesburgo, África do Sul
As 11 etnias da África do Sul
A África do Sul é um país de grande diversidade cultural e étnica, sendo até conhecida como Rainbow Nation, ou a Nação Arco-Íris. Essa diversidade serviu como base da construção dos símbolos da copa, como no slogan (Ke Nako – “é tempo” em uma das línguas oficiais), no pôster (as cores e o formato), no emblema (cores e formato), e por fim na bola oficial da copa 2010 (Jabulani) com as suas 11 cores da formação da África do Sul. O conceito de colocar 11 cores está baseado no fato de que existem 9 grandes etnias locais na África do Sul, além de que também existem 11 línguas oficiais (as dos 9 grupos étnicos mais o inglês e o afrikaaner – um dialeto holandês), sendo:- Zulu, Xhosa, Basotho (Sotho do Sul), Bapedi (Sotho do Norte), Venda, Tswana, Tsonga, Swazi, Ndbele.
Zulu -> é o maior grupo étnico na África do Sul, sendo a sua população de mais ou menos 11 milhões de pessoas. Na sua maior parte (± 7 milhões) vivem no estado de KwaZulu-Natal (onde Durban fica – Kwa significa “lugar dos”), e eram considerados como cidadãos de terceira classe durante o regime do apartheid. O atual presidente da África do Sul (Jacob Zuma) é de origem étnica Zulu. Os yniangas (“curandeiros”) Zulus são os mais respeitados da África do Sul, fazendo até trabalhos para a comissão técnica e para os bafana-bafana. Essa magia pode ser branca ou negra, sendo a primeira com propriedades positivas e a segunda com propriedades negativas.
Xhosa -> é o segundo maior grupo étnico da África do Sul, contando com personalidades como Nelson Mandela, o arcebispo Desmond Tutu, o cantor Miriam Makeba (Mama Africa), e o duas vezes presidente da África do Sul Thabo Mbeki. A população Xhosa se concentra na região da Cidade do Cabo, a qual eles chamam de iKapa. Aos Xhosas durante o regime do apartheid foi negado a cidadânia sul-africana, fazendo com que estes fossem confinados em regiões que se auto-governavam. Estes “estados” chamados de Bantustan iam desde a Cidade do Cabo até o sul do que é hoje a Namíbia. Um dos seus rituais de transição (a circunsição) entre a juventude e a fase adulta para homens foi relacionada ao alastramento do HIV, já que eram feitas sempre com a mesma lâmina. Por essa política de discriminação que sofreram durante o apartheid, os Xhosas são umas das etnias mais pobres da África do Sul.
Basotho -> Os Basothos, ou basuto, vivem na região da África do Sul desde meados do século V em clãs dispersos, contando com uma população em torno de 3.5 milhões na África do Sul (mais de 4 milhões contando aqueles que habitam o Lesotho). Foi somente a partir do século XIX que essa etnia se uniu em torno de um líder, e fixou sua presença na região de Orange Free State (a sede da Copa 2010 de Bloemfontein fica nessa província), e também em um dos países encravado dentro da África do Sul, o Lesotho. A história dos Basothos está ligada a uma primeira aliança com missionários Boers (Holandeses) e depois a uma aliança com a Colônia do Cabo (Inglesa), em razão de conflitos com os primeiros. Destes conflitos seguiu-se a anexação do Lesotho pelos britânicos em 1868 e a sua independência na década de 60 do século passado.
Bapedi -> Os Northern Sotho estão espalhados pelas províncias de Gauteng, Limpopo e Mpumalanga e contam com aproximadamente 4 milhões de pessoas. Nestas províncias estarão organizadas 4 sedes da Copa 2010, sendo Johannesburg duas vezes (Gauteng), Polokwane (Limpopo) e Mbombela ou Nelspruit (Mpumalanga). A grande maioria dos Bapedi encontra-se na província de Limpopo (± 2.6 milhões), sendo praticamente 50% da população local. Na região de Johannesburg são 1.5 milhões de pessoas, enquanto que em Mpumalanga são mais 350 mil.
Venda -> A etnia Venda conta com aproximadamente 1 milhão de pessoas espalhadas entre a África do Sul e o Zimbabwe. Este povo é originário do Congo, e se especula que imigrou para a região fronteiriça entre o Zimbabwe e a África do Sul seguindo o rio Limpopo durante a fase de expansão Bantu. Administrava uma região independente chamada Venda, e que está atualmente unida a província de Limpopo.
Tswana -> Essa etnia é encontrada em sua grande maioria na África do Sul, em Botswana, e em pequenas proporções no Zimbabwe e Namibia. A população de Botswana, como de se esperar pelo nome, é composta pela maioria de Tswanas, mas é na África do Sul que encontra-se o maior número absoluto desta etnia. Tal qual os Xhosas, durante o regime do apartheid os Tswanas possuíam suas próprias regiões “independentes”, onde hoje encontra-se a sede da Copa 2010 Rustenburg. Vale lembrar que a província em que Rustenburg se situa faz fronteira com Botswana.
Tsonga -> Os Tsongas são encontrados na província de Limpopo (18% da população), Mpumalanga (11%) e no sul de Moçambique, tanto na região de Gaza quanto de Maputo. No Moçambique essa etnia é denomidada de Shangaan. Falam além de sua língua regional, o português e são em sua grande maioria cristãos. Os Shangaan comandaram o império Gaza, uma dissidência do império Zulu comandado pelo grande General Shaka. Com esta dissidência, se auto-governaram na região em que é hoje a fronteira entre Moçambique e Zimbabwe. Com a morte do então aliado de Shaka, o general Shosangane, e após um período de poder de seu filho de 20 anos, o então neto Ngungunyane assume o poder em Gaza. Os Shangaan foram aliados da coroa portuguesa durante estes primeiros reinados, mas com a ascensão do neto de Shosangane e a sua rebelião contra a coroa, este é aprisionado e mandado em exílio para a Ilha de Açores junto com seu filho e outros membros da família real. O seu reinado não durou mais do que dois anos.
Swazi -> Tal qual os Tswana, os Swazi também possuem um estado independente e encravado na África do Sul (Swazilandia). Contam com uma população total de 3.5 milhões de pessoas, sendo que mais ou menos 1 milhão habita a Swazilandia. São em sua maioria cristãos, mas com um sincretismo acentuado no que se refere as suas crenças locais. A Swazilandia possue a mais baixa expectativa de vida do mundo, beirando os 30 anos. Também, como em outras etnias sul-africanas, está envolta com sérios problemas epidêmicos de HIV-AIDS, sendo que números dão conta que praticamente 50% da população na região de 25 anos está infectada.
Ndebele -> Essa etnia conta com uma população em torno de 700 mil pessoas, concentradas em sua maioria no região de Pretoria (Gauteng). Como para outras etnias, esta durante o regime do apartheid possuía um estado autônomo no que hoje é parte da província de Mpumalanga. Os costumes e língua desta etnia estão desaparecendo, na medida em que há uma grande mistura com os vizinhos Sotho e Tswana que são mais numerosos.
Além destas 9 grandes etnias locais, a África do Sul ainda conta com a população branca (européia) que é normalmente dividida entre inglesa e holandesa (Boers ou Afrikaaners). Estes colonizaram a região a partir de 1500 e a disputaram durante séculos, terminando com o domínio da coroa inglesa o que faz hoje a África do Sul ser parte da Commonwealth. Também participaram da colonização sul-africana italianos, portugueses, gregos, alemães, indianos, franceses, lituanos, dentre outros. (aqui "um breve histórico da formação da África do Sul como um país")
Fonte blog Vou pra Copa 2010
Publicado por Blog da Santa às 13:46 |
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Serra vê "corpo mole" da Bolívia com cocaína que chega ao Brasil
(Reuters) - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou seu foco de críticas nesta quarta-feira para o papel da Bolívia no tráfico de drogas. Em entrevista, afirmou que a Bolívia é cúmplice na entrada de cocaína no Brasil. Segundo o ex-governador de São Paulo, de 80 a 90 por cento da cocaína consumida internamente tem como origem o país vizinho. "Você acha que poderia entrar toda esta cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse pelo menos corpo mole? Acho que não", disse Serra a jornalistas. Ele advertiu que suas declarações não são uma acusação e sim "uma análise". "Não temo um incidente diplomático. A melhor coisa diplomática para o governo da Bolívia é passar a combater ativamente a entrada da cocaína no Brasil", acrescentou. O presidente da Bolívia Evo Morales, é um dos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina. Serra acredita que a polícia brasileira também poderia ser mais eficiente no combate ao ingresso da droga pela fronteira. Ele reiterou o compromisso de que, se eleito, atuar no combate à criminalidade e manteve a promessa de criar o Ministério da Segurança Pública. A pasta, segundo ele, teria entre suas incumbências o combater à entrada de drogas. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
"Coca para eles e cocaina para nós"
Dilma e Dirceu atacam Serra e cerram fileiras com o ministro da coca
Por Reinaldo Azevedo,
Não foi só Marco Aurélio Garcia que decidiu atacar Serra por causa da crítica ao corpo-mole do governo boliviano no que diz respeito ao tráfico de cocaína. Também a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, decidiu dar pitaco: “Não é possível, de forma atabalhoada, a gente sair dizendo que um governo é isso ou aquilo. Não se faz isso em relações internacionais. Este não é o papel de um estadista ou de quem quer ser estadista”.
Reitero que Serra se referiu a uma realidade palpável, a um fato internacionalmente reconhecido: sob Evo Morales, cresceu em 40% a produção de pasta de coca; aumentaram os campos de plantação da folha de coca — inclusive na fronteira com o Brasil —, e, fiquei sabendo hoje, a Bolívia aumentou enormemente a sua capacidade de refino da droga. Já há até importação da pasta de outros países.
Também José Dirceu decidiu se manifestar, o que mereceu grande destaque no Estadão Online. Sempre que um homem de bem, como Dirceu, fala, acho mesmo que é o caso de os jornais sérios lhe darem amplo destaque. Ele tem credibilidade para isso.
O papel do Brasil nas relações internacionais, como todos sabem, é fazer o que Lula fez ontem com os EUA: apelar a uma metáfora de cunho sexual e sair com grosserias como “Como ninguém dá e todo mundo desce”, seja lá o que isso queira dizer. O papel do Brasil no mundo, coisa de estadista, é apoiar gente como Ahmadinejad, um terrorista homicida. O papel do Brasil no mundo é apoiar o próprio Evo Morales, que invadiu as instalações da Petrobras com homens armados e a tomou dos brasileiros. O papel do Brasil no mundo é atacar o governo democrático da Colômbia e se declarar neutro diante dos narcoterroristas das Farc.
Dilma resolveu pensar:
“Não acho que esse tipo de padrão, em que você sai acusando outro governo, seja uma coisa construtiva. Acho que a gente tem de ter cautela, prudência, tem de saber que são relações delicadas, que envolvem soberanias.”
Por que ela não explica isso no bojo de sua campanha? Ora, deixe claro aos brasileiros, eis aí um bom debate, que a Bolivia, que recebe generoso financiamento do BNDES, tem o direito, por uma questão de soberania, de ampliar a plantação de folha de coca na divisa com o Brasil, como vem fazendo Evo Morales. Segundo a iluminada, “não podemos ser um país desenvolvido cercado de miseráveis. Não podemos desprezar nossos vizinhos e olhar com soberba para países diferentes de nós.” De fato! E quem está desprezando quem? Eis um bom assunto a ser tratado em campanha. Taí um debate de que eu não fugiria. Vamos ver como o Brasil tem tratado alguns países e como vem sendo tratado por eles. E a Bolívia é, sim, um bom exemplo.
O debate ignorante se espalha nos sites jornalísticos. Um desses imbecis convictos diz assim: “Todo mundo sabe que a maior parte da cocaína vem da Colômbia, governada por Uribe”. O animal ignora que a maior parte da cocaína consumida nos EUA tem origem na Colômbia. A consumida no Brasil, boa parte transformada em crack, vem da Bolívia mesmo, sob os auspícios de Evo Morales. Como se vê, Dilma e Dirceu resolveram atacar Serra e cerrar (!) fileiras com o ministro boliviano Oscar Coca, o que faz todo sentido.
Publicado por Blog da Santa às 00:41 |
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Quarta-feira, 26 de Maio de 2010
Se depender do PT, Dilma Rousseff não participará de debates nem na reta final da campanha.
Dilma não quer saber de se sentar à mesa com nanicos e franco-atiradores. Avalia que seria um risco desnecessário. A petista só está disposta a aceitar convites caso os debates sejam apenas com Serra e Marina – e, mesmo assim, se estiver em desvantagem no páreo. Principalmente porque o PT aposta que bastará a imagem do presidente Lula no horário eleitoral para ganhar a corrida presidencial. Nada como uma rodada positiva nas pesquisas de intenção de votos. (Daniel Pereira, de Brasília)
Imagem aqui
"Em sua coluna semanal distribuída a 153 jornais, Lula associou ontem a continuidade das obras do PAC a vitória eleitoral de Dilma Rousseff, do PT".
“É propaganda antecipada e uma indevida vinculação entre continuidade de programa de governo e vitória de determinado candidato”, diz a presidente do Instituto de Direito Eleitoral do Distrito Federal.
Em sua coluna semanal distribuída a 153 jornais, o presidente Lula associou ontem a continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento à vitória eleitoral de Dilma Rousseff, presidenciável do PT, que concebeu o PAC. Questionado por uma leitora sobre o prosseguimento do PAC, Lula escreveu: “O que eu posso garantir é que quem participou da concepção e da execução das obras do PAC obviamente dará continuidade ao programa”. Para especialistas em direito eleitoral, isso pode configurar propaganda antecipada em favor da petista e traz risco ao registro da sua candidatura por suposto abuso de poder político. “É propaganda antecipada e uma indevida vinculação entre continuidade de programa de governo e vitória de determinado candidato”, diz a advogada Maria Cláudia Bucchianeri Pinheiro, presidente do Instituto de Direito Eleitoral do Distrito Federal. A tese é ratificada por dois procuradores. A publicidade eleitoral antes de 6 de julho pode implicar multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil. Já o abuso de poder resulta, em última instância, na cassação do registro. Para o governo, Lula só respondeu a uma pergunta de uma leitora, “como faz periodicamente há 47 semanas”. “Não tem nada de anormal nisso e nenhuma interpretação diferente”, disse Flávia Filipini, do Planalto. Fonte Aqui
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Terça-feira, 25 de Maio de 2010
Imagem aqui
Para diplomacia dos EUA, vinda às vésperas de importante decisão eleitoral seria incomum no âmbito diplomático.
O presidente dos EUA, Barack Obama, recusou convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para vir ao Brasil antes do pleito de 3 de outubro, informa reportagem de Kennedy Alencar, publicada pela Folha. O Planalto gostaria de usar a viagem em favor da candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT). Segundo a Folha apurou, Lula atribui a recusa a dois fatores: divergências na política externa entre Brasília e Washington e uma suposta interferência dos Clinton para que Obama não fizesse uma visita que pudesse virar ato eleitoral pelo PT. Para diplomacia dos EUA, vinda às vésperas de importante decisão eleitoral seria incomum no âmbito diplomático.
Leia a reportagem completa de Kennedy Alencar na Folha desta terça-feira.
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"O Conselho de Segurança prefere figuras mais discretas", diz Linda Fasulo, autora de “An Insider’s Guide to the UN”
Não há regra escrita que impeça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), mas as chances de isso acontecer são próximas de zero, dizem especialistas. O presidente tem uma série de obstáculos a superar. A reforma do Conselho de Segurança, uma das precondições para que entre na disputa, não está no horizonte. Os pontos de vista bem definidos de Lula sobre vários temas polêmicos são outro entrave, porque isso não costuma combinar com o perfil do secretário-geral, mais discreto e conciliador. Por fim, um rodízio informal entre os continentes significa que a vez de um latino-americano assumir o comando da ONU viria só em 2027. “Não há sinais de que a reforma [do Conselho de Segurança] vá acontecer em breve. Há rivalidade demais entre as regiões do mundo para concordarem sobre qual país as representaria”, diz Linda Fasulo, autora de “An Insider’s Guide to the UN” (guia da ONU por um insider). Para que a reforma que o Brasil almeja seja concretizada, cada região precisaria eleger um representante para ocupar novos assentos permanentes, que hoje são cinco -EUA, China, Rússia, Reino Unido e França. A diferença de opiniões com os EUA sobre temas chave, como no caso do Irã é outro fator que coloca em risco a nomeação de Lula, dizem diplomatas ouvidos pela Folha. Ela precisaria do aval do Conselho de Segurança, onde os EUA têm direito a veto.O Conselho de Segurança prefere figuras mais discretas, diz Fasulo....Por Cristina Fibe, na Folha. Aqui
Domingo, 23 de Maio de 2010
IMAGEM HISTÓRICA: Sindicalistas comemoram com Lula a sanção de lei das centrais e veto a controle do Tribunal de Contas da União
Sindicato vira negócio lucrativo e País registra uma nova entidade por dia
Por Lu Aiko Otta e Leandro Colon, no Estadão: O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos que dividem esse dinheiro não são fiscalizados.
Resultado: abrir uma entidade sindical transformou-se em negócio lucrativo no País. Levantamento feito pela reportagem do Estado identificou sindicatos de todos os tipos: de fachada, dissidentes por causa de rachas internos e entidades atuando como empresas de terceirização de mão de obra.
Dirigentes das centrais admitem que o imposto está por trás da proliferação sindical, o que transforma alguns sindicatos em verdadeiros cartórios. A reportagem constatou ainda que, só neste ano, o Ministério do Trabalho registrou um novo sindicato a cada dia, 126 no total, o que revela uma indústria debaixo da chamada liberdade sindical garantida pela Constituição.
A proliferação acirrou-se a partir de 2008, quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu formalizar as centrais - a fatia do bolo que elas recebem é proporcional ao número de entidades filiadas. E tudo ficou mais fácil quando Lula decidiu (ver imagem) que as centrais não precisam prestar contas do dinheiro que recebem... “É o banditismo sindical.”... Debaixo desse guarda-chuva constitucional, a criação de sindicatos galopa. AQUI