Sexta-feira, 30 de Abril de 2010
Depois de ter pedido o corpo emprestado da Norma Bengell para o site, a Dilma resolveu seguir o conselho do Lula para agir de forma mais expansiva em público.
Imagem:Dilma na feira de agronegócios Agrishow - SP - (AE)
Figura de Convite III, de Adriana Varejão. Na tela de 2005, a "forma da encenação' na obra da artista, com azulejaria portuguesa como referência. Artista carioca tem sua obra analisada em livro por textos de múltiplos pensadores.
Um bom final de senana a todos!
Publicado por Blog da Santa às 12:45 |
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Serra vs. Dilma: três questões antecipam o duelo do ano
Do Blog do Augusto Nunes: Raríssimas vezes o eleitorado brasileiro aguardou com tamanha ansiedade a temporada dos debates eleitorais entre os candidatos à presidência da República. Enquanto não começam os duelos transmitidos pela televisão, a coluna vai publicar amostras suficientemente reveladoras para imaginar-se o que vem por aí. O primeiro round revela o que pensam sobre três temas o ex-governador José Serra e a ex-ministra Dilma Rousseff.
As respostas foram transcritas sem retoques nem correções de entrevistas e declarações publicadas pela imprensa.
POR QUE SER CANDIDATO À PRESIDÊNCIA
José Serra: Evidentemente, ser ou não presidente não é uma escolha sua, não depende apenas de uma decisão. Mas, desde a primeira adolescência, sempre tive vontade de me envolver na vida pública.
Uma coisa que aprendi ao longo das minhas experiências foi descentralizar: formar boas equipes, permitir que os diferentes integrantes tenham liberdade para trabalhar na formação das suas próprias subequipes e também evitar antagonismos.
Eu me preparei a vida inteira para ser presidente.
Dilma Rousseff: Por que que eu fui? Eu acho que porque, pelos mesmos motivos que levaram o presidente a me escolher como ministra-chefe da Casa Civil. Porque a ministra-chefe da Casa Civil é o cargo, do ponto de vista político-administrativo, mais importante do governo.
Eu acho que esse contato diário que eu tive com o presidente, e que levou que nós estreitássemos… pessoas que trabalham muito tempo perto passam a se entender pelo olhar, né, você tem uma comunicação muito forte. Acho que o presidente confia em mim para que o nosso projeto de país seja um projeto bem sucedido, e essa confiança do presidente em mim faz com que esse desafio que eu tenho pela frente… eu vou honrá-lo, eu vou defender esse projeto, vou garantir que ele avance e isso que eu chamo de uma nova era que nós abrimos no governo Lula, eu vou garantir a continuidade.
O BRASIL EM 2010
Serra: Eu acho que o Brasil avançou muito nos últimos 25 anos.
Nós afirmamos uma democracia de massas, com uma Constituição que pode ter os seus problemas, mas que enfatizou como nunca as liberdades civis e políticas.
Conseguimos acabar com a superinflação, avançar no combate à pobreza, consolidar o SUS, a inclusão educacional e até retomar o crescimento econômico.
Não foi um desempenho brilhante se você o comparar com o da Índia ou o da China, mas foi um desempenho razoável em relação ao dos países desenvolvidos. Agora, isso significa que as coisas estão resolvidas? Não. No que se refere ao crescimento, nós precisamos de infraestrutura. As carências nessa área são dramáticas e representam um gargalo para o nosso desenvolvimento.
A essência do meu governo, como orientação para o Brasil, precisa ser a de oferecer uma maior abertura de oportunidades para a população. O povo brasileiro quer é ter oportunidade na vida: estudo, boa saúde, emprego para os jovens, acesso a bens culturais e de lazer. O que o povo brasileiro quer não é muito, é oportunidade.
Dilma: Sabe o que vai ser, vai ser o seguinte, vai ser um governo Lula avançado. Que é um governo Lula avançado? Quando nós começamos, nós começamos do nada. Não tinha projeto, o Brasil não tinha, há anos e anos que não planejava, e havia toda uma demanda também, seria muito grave uma situação do Brasil hoje se nós não tivéssemos feito os programas sociais que nós fizemos, muito grave, porque você teria uma parte muito importante da nossa população sem nenhuma perspectiva, sem futuro.
Hoje, não, nós temos clareza de que a população brasileira, os mais pobres desse país têm expectativa de futuro e podem tê-la porque nós vamos cumprir essa expectativa, nós demos um início a isso. Nós trocamos o pneu do carro com ele andando. Eu não vou precisar de trocar o pneu do carro com ele andando. Se eu elencar uma porção de “se” para você, poderia ser feito mais no governo Lula: “se” a gente tivesse encontrado um projeto, nós não encontramos; “se” o Brasil tivesse uma experiência de crescimento, não tinha; Então, tem uma quantidade de “se” que não vale a pena a gente tratar.
PRESOS POLÍTICOS
Serra: Para mim, direitos humanos não são negociáveis. Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo. Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.
Dilma: Compartilho da posição do presidente Lula não só sobre Cuba, mas sobre toda a política externa. Vocês não vão conseguir me tirar aqui uma crítica ao presidente Lula. Nem que a vaca tussa.
É isso. Vem muito mais por aí, mas a pergunta está posta desde já: qual dos dois o Brasil merece? Você decide.
Publicado por Blog da Santa às 12:06 |
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A segunda instância da Justiça Federal confirmou a absolvição de Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações), André Lara Resende (ex-presidente do BNDES), José Pio Borges (ex-vice-presidente do BNDES) e Renato Guerreiro (ex-presidente da Anatel) da acusação de favorecimento à Telemar na privatização do Sistema Telebrás, em 1998. A denúncia de suposta improbidade administrativa, feita pela Procuradoria, já havia sido rejeitada, pela 17ª Vara da Justiça Federal em Brasília. A decisão foi alvo de recurso.Em março deste ano, a absolvição foi confirmada pelo TRF-1. Para o relator, juiz Fernando Tourinho Neto, não há prova de irregularidade. Mendonça de Barros ligou seu caso ao do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA). "Tudo aquilo que eles [PT] falaram que era errado, fizeram agora." (Folha de S. Paulo)
Publicado por Blog da Santa às 12:02 |
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1979: o presidente Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva no Palácio do Planalto.Arquivo Veja
Lula definiu Geisel como "o presidente que comandou o último grande período desenvolvimentista do País".
Lula celebra Geisel no templo profano do capitalismo de Estado. Contudo, se o general confinava as empresas parceiras à lucrativa função de empreiteiras, o presidente que o admira prefere o sistema de aliança no consórcio concessionário. O jogo, mais complexo, assumiu a forma de uma contenda entre aliados pela distribuição de poder e benesses financeiras. À sombra da regra da tarifa subsidiada, manejando os recursos públicos e o capital dos fundos de pensão, que trata como se fossem públicos, o governo impôs o controle estatal sobre o consórcio. As grandes obras de infraestrutura da época de Geisel foram financiadas à custa do endividamento estrutural do Estado e pagas ao longo de mais de uma década de inflação. No preço oculto das variadas Itaipus, esses objetos do encantamento de Lula, deve-se contar a crise política crônica que destruiu o regime militar e envenenou os governos Sarney e Collor tanto quanto a impotência do Estado para investir em serviços públicos de saúde e educação. Tais lições, aprendidas na transição política que viu nascer o PT, são hoje renegadas, no discurso e na prática, por um presidente embriagado de soberba. Aqui
Publicado por Blog da Santa às 04:49 |
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Quinta-feira, 29 de Abril de 2010
Para petista, do alto comando da campanha de Dilma, "Mulher é tradicionalmente desinformada".
As pesquisas eleitorais divergem em muita coisa, menos numa: as mulheres preferem Serra. Na pesquisa do Ibope divulgada anteontem, por exemplo, Serra aparece com onze pontos percentuais a mais que Dilma quando computados os votos apenas das mulheres.
Parte da estratégia de campanha do PT, centra-se justamente no ineditismo de uma mulher poder ser presidente da República pela primeira vez. Mas, e então, as mulheres rejeitam Dilma? Na cúpula de sua campanha a explicação é dada num tom politicamente incorreto. Diz um integrante do alto comando:
- Mulher é tradicionalmente desinformada.
Ou seja, as mulheres são o grupo que menos se interessa por eleições. Por isso, não deu ainda a atenção devida à candidata. Isso, na visão otimista dos petistas, mudaria ao longo da campanha. Será?
"Dilma e as mulheres", Por Lauro Jardim
imagem: clubeletras
Publicado por Blog da Santa às 02:00 |
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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010
Duda Mendonça, da turma do mensalão, diz que PT erra na vestimenta de Dilma
O publicitário Duda Mendonça, o 'mágico' na campanha de Lula em 2002, afirmou nesta terça-feira à noite que a campanha da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, erra na forma que tenta apresentá-la ao eleitor. "Não adianta desvirtuar a Dilma. Tem que deixar a Dilma ser como ela é. As pessoas vão entender como ela é ou não. Pegá-la e fazer outra pessoa...Vai ficar numa vestimenta que não é confortável, vai ficar escorregando volta e meia", disse Duda, em palestra de duas horas na Casa do Saber, em Ipanema, zona sul do Rio.Para um público de assessores de marketing, pré-candidatos e jornalistas, Duda procurou explicar como trabalha. Folha
Imagem:"Dilma blindada"
No filme, de forma menos subliminar que o número dos anos da Globo, ela depõe sobre a própria atuação na luta armada da esquerda contra a ditadura militar de direita no Brasil. De blusa vermelha, a ex-guerrilheira não relembra um fato heroico, só recita teorias que o ministro da Propaganda da República petista, Franklin Martins, defende com mais clareza. Ele e ela não dizem que lutaram pela democracia, mas garantem que resultou da luta de ambos a irreversível implantação de uma mentalidade libertária no Brasil. Terá sido? ". Aqui, Por José Nêumanne - O Estado de S.Paulo
Publicado por Blog da Santa às 14:48 |
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Terça-feira, 27 de Abril de 2010
Passeata dos Cem Mil, realizada no Rio, Da esquerda para a direita, aparecem na fila as atrizes Tonia Carrero, Eva Wilma, Odette Lara, Norma Bengel e Ruth Escobar.
Montagem publicada no blog oficial de Dilma Rousseff: quando criança, numa passeata contra a ditadura e nos dias atuais. 'Palavrório' para defender Dilma no caso da foto é falso como o PAC
À caça de justificativas para a foto de Dilma Rousseff disfarçada de Norma Bengell, os autores da vigarice visual tentaram enxergar “uma interpretação equivocada” onde só existem um embuste biográfico e uma fraude eleitoreira. “Ela participou ativamente de todas as manifestações contra o regime militar”, jura o comunicado do site Dilmanaweb. O palavrório é tão honesto quanto um cronograma do PAC. Em junho de 1968, “um momento em que os brasileiros foram às ruas pedir o fim da ditadura”, Dilma se dedicava na clandestinidade à busca delirante da ditadura do proletariado.
Em 1966, quando o AI-5 era apenas um brilho nos olhos de oficiais ultradireitistas, Dilma foi seduzida por partidários da luta armada e se filiou à Organização Revolucionária Marxista-Política Operária, a Polop. Ela não optou pela luta armada por causa da decretação do AI-5. Por causa da luta armada é que tantos militares optaram pela ditadura escancarada. Transferiu-se em 1967 para o Comando de Libertação Nacional, ou Colina ─ e e ali permanecia, sempre tentando derrubar o governo dos generais a tiros, no dia em que 100 mil brasileiros protestaram na Cinelândia.
Dilma não esteve lá porque não quis. Como fizera nos dois anos anteriores, preferiu ficar longe de outra manifestação da “pequena burguesia inconsequente”. Era assim que a turma da luta armada se referia a gente que só reivindicava o resgate da liberdade. Devotos do stalinismo, como Dilma Rousseff, desprezavam acintosamente aqueles ingênuos cujos rostos hoje roubam com a desfaçatez dos profissionais da mentira. Por Augusto Nunes
Norma Bengell (2009) interpreta uma lésbica masculinizada em “Toma Lá, Dá Cá” na Globo.
Publicado por Blog da Santa às 14:31 |
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Na lista dos municípios que serão beneficiados com os investimentos federais estão 61 prefeituras do PMDB e 36 do PT, e o restante está distribuído entre os partidos da base aliada.O edital é vago quanto ao critério de escolha das cidades. Diz que serão atendidas, preferencialmente, "localidades com características sociais, econômicas e culturais voltadas para o turismo, para a polarização de negócios e para o ensino". A pasta prevê gastar R$ 100 milhões na implantação dos 163 projetos. Aqui
Publicado por Blog da Santa às 14:22 |
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