Em 2004, o gaúcho Tailon Ruppenthal, que na época tinha 20 anos, foi escalado para integrar a primeira tropa brasileira de soldados da United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH), onde permaneceu seis meses. As memórias do militar sobre esta experiência estão no livro "Um Soldado Brasileiro no Haiti". Na obra, Ruppenthal conta sobre a rotina de violência do Haiti e sobre o ríspido processo de formação imposto pelo Exército brasileiro. Dentre os fatos mais impressionantes narrados pelo soldado está a quantidade de corpos que encontrou pelo país. Em seu livro, ele descreveu: "o país é um necrotério a céu aberto".
Veja abaixo trecho do livro.
"No Haiti, a impressão que eu tinha é que o procedimento é muito simples: se o sujeito fosse pego pelos inimigos, na certa acabaria queimado. O ideal, portanto, era ser apanhado pelos militares da missão de paz. No entanto, nós mesmos não tínhamos autorização para prender ninguém. Desse modo, se não quisesse ser queimado, de fato o sujeito tinha que fazer tudo para não ser preso. É essa vida alucinada, sempre no limiar do terror, que nos desperta da robotização do quartel. Só que aí nós, os ex-robôs lançados de supetão à vida, não sabíamos o que fazer".
Zelaya e Lula saem como derrotados da crise; veja flash
"Quem está ajustando os detalhes da saída de Zelaya da Embaixada do Brasil em Honduras, depois de quatro meses de hospedagem? O embaixador dos Estados Unidos da América , Hugo Llorens, e o subsecretário de Estado Adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, além de uma delegação diplomática do Canadá. Por onde anda Marco Aurélio Garcia? E Celso Amorim? A visita vai embora e o dono da casa nem aparece para pegar as chaves? Amanhã o chapeludo parte para curtir o exílio na República Dominicana, deixando para trás um dos maiores fiascos da diplomacia brasileira em todos os tempos. Os dois irresponsáveis bolivarianos da diploma botocuda mais uma vez sobraram com a brocha na mão para maior vexame internacional da tradicional casa de Rio Branco. É o que dá confiar-se em petralhas. Com esse time de moleques falando em nome do Brasil não será tão cedo que o grande Barão poderá, afinal, ter o merecido decanso de seus ossos". petra fan
Quem ganhou e quem perdeu nos sete meses de crise política em Honduras
Lula ameaça vítimas do terremoto com um PAC do Haiti
"o Haiti deve ser reconstruído por um Plano Lula, semelhante ao Plano Marshall do pós-guerra, executado sob a liderança do Brasil." (Celso Amorim)
A alma subalterna de Amorim, que se refere ao chefe como “Nosso Guia”, revogou há muito tempo o sentimento da vergonha. Pior para ele. O país não merece virar motivo de chacota em todos os idiomas. É o que ocorrerá se prosseguir a chanchada concebida para equiparar o Brasil aos Estados Unidos e infiltrar um governante desoladoramente jeca na galeria dos estadistas que reconstruíram o mundo em escombros do pós-guerra. Promover a potência emergente um país ainda afundado no atraso é uma esperteza eleitoreira quase inofensiva se confinada em comícios. Acreditar na fantasia e tentar vendê-la ao mundo é coisa de napoleão de hospício. Se o governo acha que falta serviço, que cuide das secas, das enchentes ou dos morros conflagrados que sobram por aqui. Augusto Nunes, artigo completo aqui
A média de espectadores do filme "Lula, o Filho do Brasil" - um dos mais caros da história do cinema brasileiro - foi menor do que a dos jogos do Macaé... aqui
O Lula do filme, não mente, não bebe, não trai a mulher, não é corrupto, é corajoso, leal e destemido. Uma mistura de Indiana Jones e São Francisco.
O filme - cena de abertura - o pai de Lula abandona a família no agreste. Nasce Lula. Segundos depois já está andando. É o primeiro milagre! Sai o pau de arara levando a mãe de Lula e os filhos para São Paulo. Alguém na plateia tenta aplaudir. É cedo. Morre um passageiro do pau de arara. É enterrado na beira da estrada. Fungada na plateia é ouvido. Haja saco! Lula e seu irmão são esquecidos na estrada! O diretor pensa em fazer “Esqueceram de mim”, mas é demovido da ideia”. O filme continua. O pessoal se dá conta que os meninos sumiram, minutos depois. Bem que podiam ter esquecido os dois pra sempre: o Brasil e o dicionário da língua portuguesa iriam agradecer! A família chega a São Paulo. Lula cresce e compra um diploma de torneiro mecânico! Trabalha na fábrica: não por muito tempo! Consegue se aposentar 5 minutos depois por conta do dedo mindinho! Vira sindicalista e vários copos de cachaça. Lula se casa com Mortícia! Comícios, falácias, repressão e prisão! Morre dona Lindu e o resto do drama já se conhece.
Não há alusão no filme ao Marcos Valério, ao Roberto Jefferson, ao Walfrido dos Mares Guia, ao Humberto Costa, ao Delúbio Soares, ao Antonio Palloci, ao José Genoíno, ao José Dirceu, nem a Dilma Roussef! Mas essa última já está estrelando um filme que é um fiasco: Dilma, a mãe do PAC!
Lula, o Filho do Brasil causou polêmica no mercado cinematográfico ao conseguir bancar a produção de R$ 12 milhões. Há construtoras, montadoras e outras empresas que não são tradicionais investidoras do setor - algumas têm contratos com o governo.
A intenção é mostrar um corajoso líder sindical enfrentando os militares olho no olho. Na verdade Lula nunca foi interrogado por militares, foi detido uma vez numa delegacia, onde foi ouvido por um delegado e um escrivão, acusado de liderar uma greve ilegal, não chegou a ir ao xadrez, embora por causa disso requereu e ganhou (da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em 2003) uma aposentadoria vitalícia de R$ 6 mil mensais, um pequeno detalhe que obviamente não está no filme.
Ler mais em: http://thepassiranews.blogspot.com/2009/10/lula-filho-do-brasil-o-filme-chapa.html
Nada de guardados. É tempo e espaço para acordar... Renovar os valores... Um bom dia a todos os leitores (identificados, anônimos ou silenciosos) deste blog!!
Baianos no Haiti: A Odebrecht conta com o prestígio internacional de Lula da Silva, o Estadista Global do ano, para faturar uma grande obra de ocasião. A empresa tem tudo pronto para entrar na lucrativa empreitada de reconstrução da devastada capital do Haiti, Porto Príncipe. Marcos Machado, diretor da Odebrecht na vizinha República Dominicana, já se articula com o Banco Interamericano de Desenvolvimento para entrar na obra – já construindo, imediatamente, um centro para abrigar 100 mil refugiados do terremoto. Junto com a Odebrecht, a também baiana OAS – que já atuava pesado por lá antes da tragédia – espera abocanhar uma grande fatia das obras de reconstrução. aqui
Foto: Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim ("o capacho de Lula") disputando "números" com ajuda americana ao Haiti. Ele afirmou que manifestou ao primeiro-ministro do Haiti a disposição total do Brasil para realizar os trabalhos não só de ajuda humanitária, mas também de reconstrução do país e que o assunto foi o tema principal da reunião ministerial... Perguntado sobre a perda de liderança regional do Brasil, Amorim foi ríspido na resposta e afirmou que (pasme...) o “Brasil não está preocupado com a liderança regional. Está preocupado em recuperar o Haiti”. Ah! Tá... Amorim !!!
NOTA À IMPRENSA
Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.
Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas.
Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.
Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra. Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos- ainda não saíram do papel.
Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.
Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado. Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.
Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas as barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.
Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.
Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Brasília, 20 janeiro de 2010
Editorial Estadão
Vem aí mais um ataque à liberdade de informação e de opinião, preparado não por skinheads ou outros grupos de arruaceiros, mas por bandos igualmente antidemocráticos, patrocinados e coordenados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A 2ª Conferência Nacional de Cultura, programada para março, foi concebida como parte de um amplo esforço de liquidação do Estado de Direito e de instalação, no Brasil, de um regime autoritário. O controle dos meios de comunicação, da produção artística e da investigação científica e tecnológica é parte essencial desse projeto e também consta do Programa Nacional de Direitos Humanos, outra desastrosa proposta do governo petista. O texto-base da conferência poderia figurar num museu de teratologia política, como exemplo do alcance da estupidez humana. Antes de enviá-lo para lá, no entanto, será preciso evitar a sua conversão em roteiro oficial de uma política de comunicação, ciência e cultura.
A palavra cultura, naquele texto, é usada com tanta propriedade quanto o verbo “libertar” na frase famosa “o trabalho liberta”, instalada sobre o portão de Auschwitz. “O monopólio dos meios de comunicação”, segundo o documento, “representa uma ameaça à democracia e aos direitos humanos.” É verdade, mas não existe esse monopólio no Brasil nem nas verdadeiras democracias. Um regime desse tipo existe em Cuba, como existiu noutras sociedades submetidas a regimes totalitários, sem espaço para a informação, a opinião e o confronto livre de ideias. Muitos dos companheiros do presidente Lula, entre eles alguns de seus ministros, nunca desistiram da implantação de algo semelhante no País. Segundo Lula, sua carreira política teria sido impossível sem a liberdade de imprensa, mas hoje essa liberdade é um empecilho a seus projetos de poder.
O documento defende “maior controle social” sobre a gestão de rádios e TVs públicas. Mas “controle social”, em regimes sem liberdade de informação e de opinião, significa na prática o controle total exercido pelo pequeno grupo instalado no poder. Nenhum regime autoritário funcionou de outra forma. Também a palavra “social”, nesse caso, tem um significado muito diferente de seu valor de face.
É preciso igualmente controlar a tecnologia: este princípio foi adotado desde o começo do governo Lula. Sua aplicação só não liquidou a Embrapa, um centro de tecnologia respeitado em todo o mundo, porque a maioria da comunidade científica reagiu. A imprensa teve papel essencial nessa defesa da melhor tradição de pesquisa. Isso a companheirada não perdoa. No caso do presidente Lula, o desagrado em relação à imprensa é reforçado por uma espécie de alergia: ele tem azia quando lê jornais.
Mas o objetivo não é apenas controlar a pesquisa. É também submetê-la a certos “modelos”. “No Brasil, aprendemos pouco com as culturas indígenas; ao contrário, o País ainda está preso ao modelo colonial, extrativista, perdulário e sem compromisso com a preservação dos recursos naturais”, segundo o documento.
Cultura extrativista, ao contrário do imaginado pelo companheiro-redator desse amontoado de bobagens, era, sim, a cultura indígena. O agronegócio brasileiro, modernizado, eficiente e competitivo, não tem nada de colonial, nem na sua organização predominante nem na sua tecnologia, em grande parte fornecida pela pesquisa nacional de mais alta qualidade. Ou talvez o autor daquela catadupa de besteiras considere colonial a produção de automóveis, tratores, equipamentos industriais e aviões. Não deixa de ter razão. Os índios não fabricavam nenhum desses produtos, mas indígenas das novas gerações não parecem desprezar essas tecnologias.
Segundo a secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Silvana Lumachi Meireles, nenhuma proposta contida no documento pode gerar polêmica. Todos os itens, argumentou, foram referendados em conferências regionais. Mas conferências desse tipo não têm o poder de transformar tolices em ideias inteligentes nem propostas autoritárias em projetos democráticos. O governo insistirá, a imprensa continuará resistindo. A oposição poderia ajudar a conter esse projeto insano, se deixasse o comodismo e mostrasse mais disposição para defender a democracia do que mostrou diante do ameaçador decreto dos direitos humanos.
Imagem: A célebre inscrição em alemão "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta), que estava colocada sobre o portão do campo de concentração nazi de Auscwitz-Birkenau
"Militares impuseram a Lula a maior derrota desde a redemocratização . E não foi sem motivos!"
O importante é que o bolchevismo bolorento da VPR, do MR-8 e da ALN não vai ajustar contas com os “inimigos”. Lula achou que podia tudo. E VIU QUE SUA VARA É CURTA PARA CUTUCAR AS LEIS E A CONSTITUIÇÃO.
Atenção! O fato de os dinossauros bolchevistas terem corrido dos militares com seus fuzis simbólicos entre as pernas não quer dizer que tenha cessado o risco da "Comissão da Verdade". O decreto continua:
- a ameaçar o direito de propriedade;
- a ameaçar a liberdade de expressão;
- a ameaçar a liberdade religiosa;
- a ameaçar a autonomia do ensino;
- a, em suma, defender a substituição da sociedade pelo PT e seus ditos “movimentos sociais”.
À boca nem tão pequena, os petistas asseguram que ninguém no partido vai querer se ocupar das medidas propostas no decreto. Os mais espertos dizem, sem cerimônia, que isso é só espasmo para agradar a extrema esquerda, mas não haverá conseqüências práticas. Não interessa! As intenções, muito más, estão todas reveladas no texto e valem por uma espécie de programa de governo de Dilma Rousseff. É certo que as disposições lá elencadas poderiam ser apresentadas na forma de projetos de lei a qualquer tempo. Ninguém precisa de decreto para isso. Mas o fato é que ele existe e que ninguém precisa interpretar a vontade dos petistas: elas foram arreganhadas no texto...
imagem: tempoquepassa
agência nacional de aviação civil
assembléia legislativa de perrnambuco