(Estou na cidade de São Bernardo do Campo, SP, também conhecida como capital muçulmana no Brasil, hospedada no bairro Vila Euclides bem próximo a Mesquita Abu Bakr Assadik).
Na mesquita, as mulheres não participam do ritual dos homens. Seu espaço é atrás do biombo feito de quatro placas de madeira verde clara. Ela não se sente excluída. Entende sem entender que seu espaço é separado, é de certa submissão. O lenço cobre a cabeça deixando só o rosto de fora. “A mulher tem que se preservar. O cabelo chama a atenção do homem.” Sua amiga chega de cabelos cobertos, mas veste justas calças jeans e All Star preto com ponta branca e listrinha vermelha, aquele tradicional. Tira para sentar no carpete, atrás do biombo.
Elas entendem, mas querem ver. Afinal, as mulheres também são curiosas. O que tem do outro lado? Elas já sabem de cor, mas não se cansam de espiar. Tudo, claro, pra satisfazer a curiosidade das estudantes que “vieram fazer uma pesquisa”. Mas o fato é que tudo que é proibido é mais gostoso. “Eles vão brigar se virem.” Mas já está lá abrindo uma fresta nos biombos. “Tu tem celular com câmera? Tira foto ali pela fresta.” O jeitinho brasileiro dentro da mesquita. A do All Star acha a fresta ainda muito pequena e puxa mais a placa de madeira.
Não podem pintar as unhas, mas pintam. Os olhos são bem maquiados, com delineador e rímel pretos. O rosto é uma das poucas partes do corpo que pode aparecer. O resto deve ficar escondido por preservação da mulher, pra não chamar a atenção do homem. Mas o que está à mostra é valorizado. O que é maquiagem senão uma tentativa de chamar a atenção. É contraditório. Mas afinal de contas, elas são muçulmanas, mas são mulheres. E vaidosas.
Nota: Os católicos deixaram a primeira posição na classificação das religiões perdendo para os muçulmanos, segundo uma entrevista publicada no periódico vaticano “L’Osservatore Romano”. Um total de 17,4% da população mundial é católica, contra 19,2% que é muçulmana, indicou monsenhor Vittorio Formenti, responsável do Anuário Pontifício, afirmando que se trata de um dado sobre o qual é preciso refletir. No entanto, quando se somam todos os cristãos (católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes) a porcentagem alcança 33% da população mundial. EFE
A nossa Corte Suprema se reuniu anteontem não para responder às demandas reais de homens e mulheres reais, mas para mandar um recado amistoso a “tribunais” estrangeiros que ignoram a realidade brasileira e ainda imaginam o país como o rincão perdido, onde povos primitivos teriam direito a seu éden. É isto: os nossos ministros, com mais (Menezes Direito) ou menos (Joaquim Barbosa) exigências, cederam à pressão desses organismos e de uma miríade de ONGs que atuam no país.
Só na Amazônia, acreditem, há 100 mil delas. Não errei, não: 100 mil mesmo! Padre Vieira puxaria a orelha de cada um daqueles senhores togados: eles decidiram, mas os riscos são das almas alheias. Em vez do mundo edênico, a ameaça da miséria e da fome. Os índios — que, até o dia da votação, dançavam e cantavam em trajes típicos (sim, tiraram suas calças jeans e seus shorts Adidas para vestir uns badulaques muito vendidos pelo comércio popular no Carnaval) — agora hostilizam jornalistas.
Tudo, é evidente, sob a gerência da pressurosa Funai. Algumas décadas de militância mais um tal laudo antropológico assinado por uma única “especialista” conseguiram levar o confronto onde havia, vejam vocês, entendimento. E a ordem jurídica brasileira se verga ao peso dessa militância. A conseqüência: homem e mulheres serão jogados no desemprego.
O Jornal Nacional levou ao ar ontem uma ótima reportagem de Cristina Serra (clique aqui para assistir).
Cristina falou com Audet, descendente de índios e brancos. Ela é mãe de cinco filhos. O marido, o pai e o irmão trabalham nas fazendas do líder dos arrozeiros, Paulo Cesar Quartieiro. Apreensiva, diz: “Vai ficar todo mundo desempregado. É o que vai acontecer”.Cristina falou também com uma índia macuxi. Leiam trecho da reportagem: “A índia macuxi Eunice, que tem sete filhos e o oitavo a caminho, acha que todos os que já vivem na reserva deveriam permanecer. ‘Branco, índio, negro, todo mundo. Melhor assim, do que o jeito que está. Sem brigas, sem nada’, revela a índia.”
Audet, mestiça, e Eunice, índia, são evidências de que está em curso na região o que acontece em todo o Brasil: somos um país mestiço. Mas não para as ONGs estrangeiras que financiam o CIR (Conselho Indígena de Roraima); não para os padres do CIMI (Conselho Indigenista Missionário); não para o ministro Ayres Britto, que relatou um voto da mais pura e delirante poesia indianista; não para os sete ministros que o seguiram (apesar das restrições de Menezes Direito)... Continua aqui
Na página da Presidência da República, na Internet, onde são incluídos na íntegra os discursos do presidente, a expressão "SÍFU" que ele usou não aparece, a transcrição diz que o som estava "INAUDÍVEL", neste momento.
Lula só pode ter voltado a abusar da água mineral. Não há outra explicação... Encantado com o som da própria voz — um dos males que amiúde o acometem —, Lula disse que o mercado financeiro é como um filho adolescente rebelde, que não quer saber do pai e da mãe... E foi adiante, vermelho, falando alto: “Quando o mercado tem uma dor de barriga, e, nesse caso, foi uma diarréia braba, quem é chamado? O Estado, que eles negaram por 20 anos". Entenderam? O Estado é o pai e a mãe da sociedade. Santo Deus! Era pouco? Era pouco! Explicando por que prega tanto otimismo, Lula aí se comparou a um médico que estivesse atendendo a um doente. E indagou: “O que você fala? Dos avanços da medicina ou olha pra ele e diz ‘SÍFU’?” Sim, Lula empregou a palavra “SÍFU” num discurso oficial.Leia aqui
Para os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) a implantação do Programa Bolsa Família significou a desestruturação dos antigos programas sociais e, conseqüentemente, dos sistemas de monitoramento nas áreas da educação e da saúde.
De acordo com o último estudo de técnicos e auditores do TCU, entre as impropriedades e as principais irregularidades encontradas no Programa Bolsa Família (PBF), há casos de:
a) beneficiários do PBF tinham renda per capita superior à estabelecida pelo programa; b) ausência de atualização dos dados cadastrais dos beneficiários; c) formulários do Cadastro Único preenchidos incorretamente; e) famílias que, no cadastramento, omitem sua verdadeira situação de renda da família; f) casos de inclusão de netos ou sobrinhos como integrantes do grupo familiar; g) não declaração de atuação no mercado de trabalho informal; h) defazagem de dois anos no cruzamento anual com o cadastro dos trabalhadores formais, a Rais; i) dos 981 municípios avaliados com 5.064 famílias contempladas, 7% tinham renda per capita acima do exigido pelo programa e 9% recebiam pagamento do benefício de forma irregular; j) fragilidade no controle do programa, inexistência de metas, instrumentos e de pessoal; l) metade dos municípios não tinham coordenador municipal do Bolsa Família; m) 62% não publicam a lista de beneficiários em um meio de informação de grande circulação; n) 32% das agências não tinham logística de distribuição dos cartões aos beneficiários; o) 7% delas não tinham comprovante de entrega dos cartões aos beneficiários; p) falta levantamento do número de bloqueios dos benefícios das famílias cujas rendas declaradas não são compatíveis; q) falta de controle das famílias que não compareciam nas atualizações cadastrais e identificar o motivo; r) falta de sistema de monitoramento e de procedimentos previstos em caso de descumprimento; s) controle social precário por falta de definição de formato institucional; t) resistência de algumas famílias saírem do programa; u) problemas de ordem cadastral; v) incompatibilidade de dados de famílias beneficiárias do PBF dom os dados apontados infinitamente menor pelo do IBGE; x) falta de acompanhamento no Programa das condicionalidades na área de educação e saúde; z) falta transparência do governo e instrumento para sociedade fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos.
Na ocasião do último levantamento, o TCU sugeriu imediata implantação de métodos que aprimorassem o controle, um deles, o cruzamento da lista dos beneficiários com outras bases de dados: o cadastro nacional de automóveis; o registro de terras no Incra e, o CNPJ, a identidade jurídica das empresas.
Com o objetivo de contribuir para o exercício do controle social, técnicos da CGU elaboraram um questionário que permite à sociedade participar da gestão pública dos programas de governo. Com linguagem simples e acessível, os questionários trazem instruções úteis de como fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos e acompanhar a execução local do programa. (saiba mais). Fonte: Milton Júnior Do Contas Abertas Imagem: Willians de Abreu "Ecossistema Bolsa Família"
Lula tropeça em escada no Palácio do Governo e por pouco não cai
Ontem, em Recife, ao descer as escadas do Palácio do Campos das Princesas depois da reunião com os governadores, Lula errou um dos últimos degraus. Quase emplaca as fotos dos principais jornais nacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado, nesta quarta-feira (3), por se atrasar por mais de 1h30 para participar da abertura do Congresso Mundial de Engenharia, que está sendo realizado em Brasília, a cerca de quatro quilômetros do Palácio do Planalto.
Depois do atraso, o cerimonial anunciou a presença de Lula no local, que só subiu ao palco cerca de três minutos depois do anúncio, o que provocou a revolta dos engenheiros, que começaram a vaiar o presidente.
Mais de três mil engenheiros estavam presentes ao evento. Pouco antes, quando a organização do evento apresentava aos engenheiros um documentário sobre o arquiteto Oscar Niemeyer para distrair os presentes durante o atraso, algumas vaias já haviam sido emitidas quando o mestre de cerimônias anunciou que o presidente se atrasaria por mais alguns minutos.
As vaias só cessaram depois que o mestre de cerimônias pediu compreensão à platéia, argumentando que se tratava de um chefe de Estado e questões de segurança estavam envolvidas.G1
Câmera de segurança flagra funcionário sabotando o aparelho de Raio-X do Centro Municipal de Saúde Belisário Pena, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eram tão frequentes os problemas de superaquecimento e princípios de incêndios no equipamento que a direção do Centro colocou uma câmera direcionada para o aparelho de Raio-X. O funcionário foi detido e entregue à polícia junto com cópia do vídeo.