Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados. As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente e na constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.
É reunião demais para fazer a transição do Governo do Estado de Pernambuco. Parece até que o governador eleito Eduardo Campos (ex-ministro de Lula) chegou de outro planeta para assumir o Palácio do Campo das Princesas no dia 1º de janeiro. Claro que é importante ter o máximo de informações sobre o Estado. Isso ninguém discute. Mas se na terceira reunião das equipes, ontem, já foram repassados 90% dos dados sobre a administração estadual, não faz sentido reunir mais na frente, como foi sugerido. Está na hora mesmo é de o governador eleito dizer aos pernambucanos o que pretende fazer quando assumir o Governo. Afinal, só faltam 31 dias para a posse e estranho seria se ele ainda não soubesse o que vai fazer e com quem pretende governar. Se insistirem em esticar essa transição por mais tempo, os preparativos para o Natal se encarregarão de colocar em segundo plano todo esse diz-que-diz. E Papai Noel comandará a festa até o Ano Novo.
E Mais
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Quarta-feira, 29 de Novembro de 2006
Cantar, tocar um instrumento, compor, reger uma orquestra ou apenas ouvir um CD - não importa a atividade, qualquer envolvimento com a música é fonte de grande prazer. Nem sempre. Na TV, por exemplo, principal educadora musical, é um tormento. Ozzymandhas lembra uma das "merdas" que somos obrigados a ver e ouvir aos domingos: Assim como a trupe bizarra do Calypso, a música sertaneja dos filhos de Francisco foi blindada pelo establishment musical e pela indústria do entretenimento que tem como ponta-de-lança o Domingão do Faustão – provavelmente a maior lata de lixo musical do planeta. E ai de quem descer o pau. Vem logo o Faustão esfregar discos de platina na cara de milhões de telespectadores. Os caras, Zezé di Camargo & Luciano, cantam coisas do tipo:Já que deixaram nóis soltar a vozAgora, agüenta nóis, agora, agüenta nóisJá que deixaram nóis soltar a voz Agora, agüenta nóis, agora, agüenta nóis O sertanejo é a cara do brasil Verde, amarelo, branco e azul anil ...
Site em comemoração ao Dia da Música
Foto:Cena do filme 2 Filhos de Francisco
Conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu a porta de uma casa e pediu comida. A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso, eles não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, cabendo a cada um 7 massinhas. São Pataleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro. Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fortuna ou da sorte, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro embaixo do prato, comer os primeiros sete pedacinhos em pé, fazer um pedido para cada um deles e depois, comer à vontade. Para o comilão, entretanto, a verdadeira fortuna é saborear nhoque. Recomendações: Comer os sete primeiros nhoques em pé com a moeda (ou dinheiro) sob o prato, fazendo pedidos. Mandamentos do Nhoque da sorte:
1. Fixe seus pensamentos em coisas boas2. Se possível, sente-se à mesa com amigos3. Ponha embaixo do prato uma moeda ou nota de qualquer valor4. Escreva seu maior deseja deste ano num bilhete5. Após comer o terceiro nhoque, mentalize seu desejo escrito no bilhete
6. Em cada mesa o número de pessoas deve ser par7. Se repetir os nhoques, que eles sejam sempre múltiplos de 7
8. Se houver música ambiente, integre-se ao espírito da música
9. Ao comer os nhoques, não misture outros alimentos que estiver saboreando nos seu prato.
10. Após almoçar (jantar), guarde o dinheiro e o bilhete na sua carteira, para usá-los de igual modo no próximo mês. Receita
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Terça-feira, 28 de Novembro de 2006
(Gente, ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil...)Tem coisas que leio de militantes do meio artístico que custo acreditar. É o caso da "pérola" de Augusto Boal em um artigo sobre a posse presidencial:"Todos devem estar comendo na hora da posse do Presidente Lula! No ato do juramento, quando ele disser - "Eu Juro!" - todos, no país inteiro, todos ao mesmo tempo, devemos levar à boca alimento, e mastigar com bravura, pois acabar com a fome ele jura: juremos juntos, comendo, juremos o mesmo juramento! O brinde ao seu governo deve ser mastigado com ganas e com verdade. Devemos ser companheiros - comer o mesmo pão, coletivo. Em nossa mão aberta, oferecer, ao próximo, comida. A população deve dar o que tiver de descartável em suas casas e possa, a outros, ser útil: sapatos, roupas, móveis, espelhos, panelas, livros, quadros, violões e reco-recos, quaisquer objetos que tenham serventia, que saiam do armário e venham todos à luz do dia. Dar e trocar!...". A parvoíce continua em "A posse, como cultura".Se tiver coragem, leia (rsss).
Boal é carioca, 65 anos, teatrólogo com vários prêmios, autor de O Teatro do Oprimido, exilado político (também não preferiu Cuba) na Argentina e Portugal. Volta ao Brasil, e em 1992 é eleito vereador pelo PT/RJ. Hoje, é um dos agraciados pelas verbas do MINC com um Ponto (centro) de Cultura, o CTO-Rio, na Lapa. O "Pontão", visto que a entidade atua em todo o Brasil, além de Moçambique e Guiné-Bissau. Recentemente, obteve o empenho pessoal do governador Sérgio Cabral para mais 10 anos de concessão do espaço fisico onde funciona o Centro. Boal está entre os artistas que apoiaram a re-eleição de Lula, apesar dos escândalos de corrupção envolvendo membros do governo e do PT. Recebeu a gratidão do Emir Sader por ter assinado o manifesto em sua defesa e é um torcedor ferrenho da permanência de Gilberto Gil no MINC.
Entrevista com Augusto Boal (o previsível)
(Santa)
Segunda-feira, 27 de Novembro de 2006
Retratos Insustentáveis, João do Carmo, Lisboa
Tarde de feriadão, eu estava refestelado na poltrona procurando algo interessante para ver na TV. Parei num jornal local e vi três sujeitos que me pareceram familiares dando entrevista.
Quem eram? Um integrante da UJS, outro da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), e outro da UNE. O tema em pauta? O governo do Piauí, petista, está criando a "secretaria da juventude". Adivinhem quem vai indicar os ocupantes de todos os cargos dessa secretaria? A UJS, a UMES e a UNE.
A UMES é aquela entidade que organizou uma queima de revistas Veja, alegando ser ela contrária ao governo. A lógica distorcida dessa gentalha é exatamente essa: uma revista que não recebe verbas estatais não pode tomar o posicionamento que bem entender, enquanto eles recebem dinheiro do governo e podem fazer proselitismo petista da forma mais descarada possível.
A UJS é uma integrante da tropa de choque ideológica petralhista. Seus integrantes foram enxotados esse ano da direção do DCE da Universidade Federal do Piauí, acusados de terem dado um desfalque de quase 100 mil reais.
E a UNE dispensa comentários.
Ao ver aqueles indivíduos alegres e faceiros relatando a importância da criação de mais burocracia, não pude deixar de me sentir um otário sendo roubado na mão grande, e o que é pior: sem poder fazer nada. E essa nem é a única esperteza do governo reeleito com o poder do dinheiro do empresário mais rico do estado: para driblar a Constituição, que exige um percentual mínimo a ser investido em saúde, o governo do estado está lançando na prestação de contas os gastos com programas sociais como sendo gastos com saúde.
O argumento é o velho "dar comida pro povo também é investir em saúde". Claro que é um embuste para violar a lei e alocar mais dinheiro para as dezenas de secretarias inúteis que este governo criou. De tal forma que lhes dou dois conselhos: deixe de dar esmola, ajuda ou contribuição a quem quer que seja e sonegue imposto sempre que for possível. Esqueça essa balela de que um cidadão honesto tem que cumprir a lei sempre. Lei nunca foi sinônimo de justiça. E quem se deixa ser assaltado não é honesto, é palerma.
João Philippe, autor do Blog do Cético
Lula, o PT e os aloprados da “nova metafísica” — com Marco Aurélio Garcia como rainha da bateria — querem, e terão, a mídia estatal a serviço do governo e do partido e, na prática, mobilizam recursos públicos para sustentar os amigos da iniciativa privada. Ouça, a propósito, o Podcast do Diogo Mainardi- , de que transcrevo trechos: “O Ibope Monitor mede os investimentos publicitários de todos os anunciantes na TV, no rádio, nos jornais e nas revistas. (...) de maio a outubro de 2006, a TV Bandeirantes se tornou a segunda maior arrecadadora de verbas publicitárias da Petrobras, superando a Record e o SBT, que têm uma audiência três vezes maior. Coincidentemente, em maio a Bandeirantes fez uma parceria com a empresa do filho do Lula para a gestão do Canal 21.” Aqui
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Domingo, 26 de Novembro de 2006
Escrúpulos Precários
Na tentativa de tranqüilizar seus inquietos colegas de partido, Lula disse (na reunião do diretório) que não há risco de ele se distanciar do PT. "Como vou sair do PT se o PT não sai de mim?". O presidente chegou até a dar uma dica sobre como minimizar diferenças. Após reuniões fechadas, só uma pessoa deve falar com a imprensa: "Se só um falar, a chance de a gente errar é muito menor". Folha
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Sábado, 25 de Novembro de 2006
Centro Cultural Mário Quintana, Porto Alegre, RS
Quintana e os políticos
Autografando um de seus livros com a tranqüilidade costumeira, diz uma coisa ou outra às crianças da fila, quando é apresentado a um ministro de Estado de passagem por Porto Alegre e que estava ali para os rapapés de praxe. Curvando o corpo para pegar o autógrafo, o político confessa, tentando ser gentil:- Gosto muito de seus versinhos.E Quintana, abrindo aquele seu sorriso maroto de sempre, agradece:- Muito obrigado por sua opiniãozinha.
Envelhecer
Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm. A casa é acolhedora, os livros poucos. E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.
Site comemorativo ao Centenário Mário Quintana
Mario Quintana - Poemas e fatos biográficos
Fotos